segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ciência e a Paraplegia

A evolução da ciência com os cuidados sobre a paraplegia tem trazido resultados interessantes.
Até os anos 30 cerca de 80% dos pacientes morriam durante as duas primeiras semanas pós lesão, em razão à infecções respiratóriras ou no trato urinário. Isto mudou após o neurocirurgião alemão Doutor Ludwig Guttmann estabelecer técnicas especializadas de tratamentos para infecções bacterianas em lesionados, promovendo uma melhor expectativa e qualidade de vida para os pacientes.
Com 100 bilhões de neurônios o sitema nervoso humano divide-se em 2: O central e o periférico.
Observou-se que lesões no sistema nervoso periférico se regeneravam, mas porém lesões no sitema nervoso central não, por quê? Descobriu-se que é devido a presença de uma proteína presente na bainha de mielina (capa protetora que envolve as fibras nervosas).
Mas isto começa a mudar a partir dos anos 80 quando um pesquisador alemão chamado Hans Thonen, do Instituto Max Planck de psiquiatria em Munique e seu campanheiro Martin Schwab lideraram uma equipe e identificaram a proteína inibidora e lhe deram o nome de "nogo" (do Inglês no go "não vá em frente"). Assim trabalharam em uma pesquisa para produzir um anticorpo para atacar esta proteína inibidora de regeneração das fibras nervosas. Este anticorpo é chamado de antinogo.
Apesar dos bons resultados ainda há trabalho a fazer, entretanto com grandes expectativas de sucesso.

Benjamin Jacob

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